JORNALISMO AMBIENTAL NO CANAL FUTURA
Na programação do I Encontro sobre Cidades Educadoras e Inteligentes: desafios dos municípios do século XXI, que aconteceu de 13 a 14 de setembro de 2017 na Universidade de Passo Fundo, a historiadora Ana Paula Brandão, do Canal Futura, veio do Rio de Janeiro e marcou presença. O assunto abordado por ela foi sustentabilidade e como o tema é tratado no Canal Futura.
Brandão, ao falar de jornalismo ambiental e suas dificuldades, ressalta que hoje a dificuldade maior é fazer jornalismo. “O jornalismo tem diversas urgências, acaba sendo uma coisa que exige rapidez, prontidão, algo que seja em cima do laço. O Futura não se preocupa com isto, o olhar jornalístico do Futura não tem este quesito factual, ele é um olhar mais aprofundado, por isto a gente consegue trabalhar as questões e não só o problema. Normalmente falamos, nas matérias jornalísticas, do meio ambiente como se o ser humano não fizesse parte dele, como se não fosse importante, e ele é o principal, para o bem ou para o mal. Então precisamos de um olhar mais amplo, de um olha 360, para não ficar tão restrito”.
A programação do Canal Futura conta com diversos quadros e séries relacionadas ao meio ambiente e à sustentabilidade, como o Consciente Coletivo e O Campo, por exemplo. Brandão conta que existe um projeto chamado Florestabilidade que une dois conceitos que a princípio são antagonistas: cidade e floresta. O projeto traz uma visão de cidadania na floresta, de direitos dos seres humanos e dos diferentes grupos étnicos que moram na floresta. Além disto, a historiadora deixa claro que o jornalismo ambiental não deve ser visto como algo só de denúncia, tem que ser pensado como algo que pode transformar.