A Feira além dos alimentos – O Que Temos Na Feira #10

By on 11 de dezembro de 2018 in Notícias with 0 Comments

Durante a primavera, não poderiam faltar flores na Feira Ecológica da UPF. Durante o mês de outubro, a Universidade ofereceu duas edições da feira, a última no dia 23. Em um dia nublado, entre os legumes, frutas, sucos e geleias, encontramos rosas e minimargaridas dando ainda mais cor e beleza para a Feirinha.

As rosas são clássicas em buquês e decorações. Cultivadas desde a Antiguidade, sofreram diversos cruzamentos e existem atualmente mais de 100 espécies de rosas. As minimargaridas são uma espécie entre as mais de 20 mil espécies de margaridas existentes. As flores, em geral tornam ambientes mais coloridos e agradáveis. Para que elas durem mais alguns cuidados especiais são necessários, confira dicas da revista Globo Rural:

 

ROSAS

As rosas são clássicas, delicadas e possuem significados especiais conforme as cores, desde o amor até o luto (Foto: Bruna Scheifler)

As rosas são clássicas, delicadas e possuem significados especiais conforme as cores, desde o amor até o luto (Foto: Bruna Scheifler)

 

1)    Material: Use sempre a tesoura de poda ou faca sem serra para cortar a base das rosas. As tesouras comuns e facas serrilhadas machucam a planta durante o corte da haste, expondo a flor às bactérias. O corte na haste deve ser de 3 cm e de forma diagonal.

 

2)    Vaso
O vaso escolhido para colocar as flores deve ser lavado com água e detergente antes de ser usado. É indicado colocar as rosas nos de vidro, transparentes, pois eles permitem ver quando a água fica turva e precisa ser trocada. Após o uso, os vasos devem ser novamente lavados com água e detergente.

 

3)    Cuidados com a água
A água é um excelente local para o desenvolvimento de bactérias. Para evitar que elas se proliferem muito rápido, a dica é utilizar um conservante. O produto tem um alimento para as flores. A sujeira pode “entupir” o caule da rosa e comprometer a absorção.

As rosas preferem a água gelada, mas não é preciso colocar gelo no vaso. Não fará diferença.

 

5)    Folhas
Não deixe as folhas das hastes em contato com a água. Elas também favorecem a proliferação das bactérias. Tire as folhas.

 

6)    Conservantes
Nas floriculturas ou casas especializadas, é possível comprar conservantes próprios e prontos para ser usados. Estes já vêm com alimentos para as flores. Nesse caso, é só seguir as instruções da embalagem para misturar e usar.
Em casa, também é possível fazer conservantes.

Receita de conservante caseiro para rosas: em 1 litro de água, misture 1 colher de chá de água sanitária e meia colher de chá de açúcar. Se preferir, no lugar da água sanitária, coloque vinagre branco. O açúcar fornecerá energia para a planta, mas lembre-se de colocar sempre na medida.

 

7)    Ambiente
Escolher o lugar onde o vaso será colocado também é muito importante: nunca deixe as flores próximas às frutas, pois elas soltam um gás chamado etileno, que é prejudicial às rosas. Ele deixa as pétalas amareladas e envelhece a flor.

Vento e sol também são inimigos. Não molhe as flores, pois isso pode gerar mofo nas pétalas.

A temperatura do ambiente é fundamental. As rosas duram mais quando expostas a temperaturas baixas, entre 10 ºC e 20 ºC. O calor acelera o fim das flores no vaso.

 

MINIMARGARIDAS

As minimargaridas também são ótimas para decorações (Foto: Bruna Scheifler)

As minimargaridas também são ótimas para decorações (Foto: Bruna Scheifler)

 

((((((FOTO: brunascheifler_rosas

LEGENDA: As rosas são clássicas, delicadas e possuem significados especiais conforme as cores, desde o amor até o luto)))))))))))))

 

1)    INÍCIO: Embora não seja difícil plantar as minimargaridas, é bom seguir orientações de quem já tem experiência no cultivo. Em pequenas quantidades, as variedades mais baixas podem ser plantadas a partir de sementes em vasos. Uma opção também é utilizar mudas compradas prontas de viveiristas com referências para o plantio de exemplares mais altos. Evite, no entanto, as que crescem muito, pois a altura pode dificultar a sustentação da planta, que acaba necessitando de um suporte.

 

2)    AMBIENTE: É necessário que o plantio ocorra em local com boa incidência de sol, até mesmo pleno durante todo o dia. Em regiões de clima subtropical, as minimargaridas costumam ficar dormentes durante o inverno. Se não forem protegidas em períodos de geadas, podem ser danificadas. Em estufas, o plantio deve contar com ventilação.

 

3)    PLANTIO: As instruções para o plantio a partir de sementes estão, em geral, apresentadas pelos próprios fabricantes nas embalagens. No caso de mudas, indica-se o uso de sementeiras em local com luz e temperatura amenas. Para evitar competição entre mudas, coloque-as em sacos individuais. Após uma semana, são transplantadas para canteiros com um metro de largura. O local deve ter pouco vento e sol direto até o entardecer. Iluminação e regas constantes permitem o bom desenvolvimento das minimargaridas nos primeiros 30 a 45 dias.

 

4)    ADUBAÇÃO: Recomenda-se solo rico em matéria orgânica, com boa drenagem e adubação com fórmula 4-14-8 (N-P-K). A cada semana reponha quantidades de nitrogênio e potássio, caso ambas as substâncias não sejam fornecidas pelo esterco curtido utilizado. Encerre a adubação quando os botões estiverem bem formados.

 

5)    CUIDADOS: Para o controle de pragas e doenças, é importante adotar medidas preventivas e que não agridam o meio ambiente. Contudo, certos ataques só podem ser combatidos com o uso de inseticidas. Coloque uma planta doente ou atacada em um saco plástico bem fechado e com jornal umedecido dentro. Leve o material para um agrônomo ou técnico da área analisar e identificar o produto adequado para aplicação. Também retire ervas daninhas e folhas manchadas da plantação e verifique se há necessidade de ventilação, devido à umidade em excesso próxima ao solo.

 

6)    PRODUÇÃO: De sete a dez dias é o tempo que se leva para germinação, crescimento e transplante da muda para o campo. A partir daí, mais 12 a 13 semanas são necessárias para se completar o ciclo da cultura. O surgimento de botões é visível a olho nu e o aparecimento de cores neles indica o desenvolvimento das hastes florais. A comercialização de plantas com botões fechados favorece as vendas no mercado, principalmente as que possuem tons mais comuns, como branco, amarelo, nuances de vermelho e misturas variadas.

 

A próxima edição da Feira Ecológica da UPF é no dia 13 de novembro, a penúltima edição do ano, não perca!

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