Projeto de Extensão Boas Práticas recupera Relógio Biológico do Cetap
Atividade integrou acadêmicos e professores dos cursos de Farmácia e Agronomia
Os bolsistas do projeto de extensão Boas Práticas, Educação e Ambiente Saudável, vinculado à vice-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitário da Universidade de Passo Fundo (UPF), estiveram reunidos na manhã da segunda-feira (16/06) na sede do Centro de Tecnologias Alternativas e Populares (Cetap) para a recuperação do chamado Relógio Biológico de Plantas. A técnica provém da medicina chinesa e é baseada na ideia de que para cada horário do dia existe uma planta que melhor ativa determinado órgão do corpo humano.
A professora Mariza Cervi, que coordenou a primeira parte da recuperação, explica que o relógio já havia sido construído pelos alunos do curso de Biologia e uma estagiária da Agronomia no ano passado. “Estamos recuperando ele e colocando novas espécies nos locais. Nossa proposta é colocar duas espécies de plantas em cada um dos canteiros”, complementou.
Neste ano, alunos do curso de Farmácia e Agronomia que atuam no Projeto Boas Práticas fizeram parte da recuperação do relógio. O primeiro passo desenvolvido pelos acadêmicos foi à preparação da terra e na próxima semana as novas espécies serão plantadas nos canteiros do Cetap. A professora explica ainda que a partir do relógio biológico pretende-se criar um formulário explicativo, utilizando papel reciclado, produzido pelo curso de Artes Visuais da UPF, com orientações sobre as plantas que serão cultivadas nos canteiros do Centro de Tecnologias.
Iniciativa
O Projeto visa incentivar o uso de plantas medicinais no dia-a-dia e conta ainda com a participação dos alunos do curso de Artes Visuais, que, coordenados pela professora Mariane Loch Sbeghen, realizarão a pintura dos muros do Cetap com algumas informações dessas plantas medicinais.
Para os acadêmicos que participam a atividade além de ter importância para a vida acadêmica, pode auxiliar na conscientização das pessoas sobre o uso responsável de medicamentos. A acadêmica Natália Freddo, do terceiro nível do curso de Farmácia, comenta que a partir do relógio começou a perceber como a natureza é rica e tem coisas importantes para oferecer que não são conhecidas suficientemente.
