Blog do Vestibular UPF
Weslei Pigatto Molinari sempre sonhou em cursar Jornalismo. O garoto de Erechim tem 17 anos e possui limitações físicas devido à paralisia cerebral. Estudante do colégio Marista Medianeira, Weslei comenta que quer cursar Jornalismo porque acha importante dar voz às pessoas que precisam. Ele conta que o curso foi escolhido também porque ele sempre foi incentivado, desde cedo, a desenvolver habilidades de escrita e dicção.
“Devido a minha paralisia cerebral, hoje eu sofro com algumas limitações físicas e as pessoas às vezes pedem se eu não me sinto mal com isso. Para mim é muito pelo contrário. Acredito que a partir disso eu cresci muito como pessoa desde pequeno, a partir da minha aceitação. Quando eu sei até onde eu posso ir eu cresço como pessoa e cresço nas minhas potencialidades. Em tudo que eu puder fazer bem feito eu vou estar sempre nessa busca”, comenta.
Weslei está fazendo o Vestibular como treineiro, mas quando ele realmente quiser cursar a graduação, a UPF estará preparada para recebê-lo. E isso só é possível graças aos esforços que o Setor de Atenção ao Estudante da UPF presta para os diversos tipos de deficientes, sejam eles vestibulandos ou alunos regulares da Universidade.
Desde 2008, o SAES possui o projeto Vestibular Acessível que busca acolher todos os candidatos com algum tipo de deficiência ou que precise de algum recurso. Nessa edição são 14 candidatos com deficiência física, auditiva, visual, dislexia ou transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
“São vários os recursos que a Universidade oferece através do Vestibular. Para os surdos são intérpretre de libras, para os cegos um ledor transcritor, prova em áudio ou em braile. Para os candidados com baixa visão a gente faz ampliação da prova. Candidatos com dislexia ou com mobilidade reduzida também tem um profissional ledor transcirtor”, explica Diego Cunha Rodrigues, encarregado do SAES e professor de Educação Especial Inclusiva no Ensino Médio Integrado.
