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Vestibular acessível: sem barreiras para a graduação

Vestibular acessível: sem barreiras para a graduação

Impossibilidade. Uma palavra inexistente no vocabulário dos candidatos atendidos pelo Vestibular Acessível.  Há aproximadamente sete vestibulares o Setor de Atendimento ao Estudante (SAES) auxilia, durante a realização das provas, os vestibulandos que têm alguma deficiência.

Foto: Andrei Nardi

Leandro Schell diz que sem apoio do SAES o vestibular seria mais difícil

A vontade de fazer uma graduação impulsionou Leandro Schell a sair do interior de Marau a fim de realizar o vestibular para o curso de Ciências Contábeis. O vestibulando de 18 anos conta que sem o auxílio do SAES seria mais difícil ingressar no ensino superior. Schell teve paralisia cerebral quando criança e tem dificuldades de locomoção dos membros inferiores.

Foto: Andrei Nardi

Supervisor do Vestibular Acessível, Diego Rodrigues, ressalta a importância do acompanhamento do vestibular à formatura

O supervisor do Vestibular Acessível e encarregado do SAES, Diego Cunha Rodrigues, destaca que o papel do Setor é auxiliar o vestibulando desde a inscrição no Vestibular até à formatura. Segundo Rodrigues, assim que o candidato assinala a sua dificuldade no ato da inscrição, a Central de Atendimento ao Aluno encaminha o registro para o SAES.

Nesta edição do concurso, fazem a prova três candidatos surdos, quatro vestibulandos com baixa audição, um autista e um candidato com dificuldade motora. Para atender essa demanda, o SAES conta com dois intérpretes de libras, uma psicopedagoga e uma pessoa que auxilia o candidato com dificuldade motora. A equipe ainda conta, no Vestibular Acessível, com um ledor/transcritor de plantão, caso seja necessário.

Libras

Foto: Andrei Nardi

João Vitor concorrerá à uma vaga em Produção Mecânica

Você pode se perguntar: “por que um intérprete de Língua Brasileira de Sinais se nessa edição não há nenhum candidato cego?”. Como a língua materna dos surdos e pessoas com baixa audição é Libras, pode haver alguma confusão ou dificuldade para entender as questões.

João Vitor Rezende dos Santos, de 16 anos, pretende cursar Produção Mecânica na UPF. O passo-fundense declara que seria impossível ingressar em uma Universidade sem o auxílio dos profissionais do SAES. Com a ajuda de uma intérprete, ele nos conta que ficou um pouco apreensivo para a realização da prova, e que é um momento muito importante para o seu futuro.

Acessibilidade

Todos os candidatos que necessitam de auxílio especial têm, por direito, uma hora a mais para a realização das provas. Atualmente, o SAES já atende, na Universidade, quatro acadêmicos cegos, 12 com baixa visão, dois autistas e dois cadeirantes.

Foto: Andrei Nardi

Marlize Belin reitera a importância dos profissionais para auxiliar os vestibulandos

Segundo Marlize Belin, psicopedagoga do SAES, o prédio de Fonoaudiologia é de uso exclusivo destes vestibulandos, por “oferecer uma estrutura física propícia”. Marlize ainda destaca que o atendimento aos candidatos é feito para a clareza e compreensão dos candidatos. “Caso alguém se sinta perdido eu e toda a equipe estamos aqui para auxiliar o candidato”, afirma.

SAES

O Setor de Atenção ao Estudante, como frisado por Diego Rodrigues, acompanha os vestibulandos e acadêmicos até a formatura. O setor está localizado na Biblioteca Central, ao lado do auditório, e  atende das 08h às 22h. Além do Vestibular acessível, o SAES dá suporte a acadêmicos com dificuldade de aprendizagem e tem vários projetos de extensão voltados a alunos com necessidades especiais.

Foto: Andrei Nardi

Vestibular Acessível é realizado há quase 10 anos na UPF

Sobre Andrei da Silveira Nardi

Equipe de redação do Blog do Vestibular UPF | Nexjor FAC UPF

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