Vestibular é motivo de tensão entre os estudantes, e o motivo dela não é apenas a prova em si, mas o próprio futuro. A Coordenadora do Curso de Psicologia, Dirce Terezinha explica que a escolha profissional é uma opção difícil, pois a maior parte dos vestibulandos são muito jovens – experimentar o curso, então, é essencial, para o aluno saber se é isso mesmo que quer para sua vida profissional. Mas mudanças de projeto de vida e de curso são normais. Quem passou por isso foi Emilly Pasa Maier, vestibulanda de Medicina Veterinária que, durante todo o ensino médio, tinha na cabeça outro curso, o de Medicina. A pressão dos pais quase era grande, mas Emilly optou por enfrentá-la e abraçar a opção que parecia mais correta. Os problemas de saúde, estressa e até gastrite causados pela indefinição passaram. “Mudei da água para o vinho” explica. “Intensifiquei meus estudos, porque eu me sentia melhor e eu sabia que estava estudando para algo que eu queria, me senti muito melhor. De julho pra cá, foi uma mudança extraordinária” completa, feliz com a escolha final. Segundo Dirce Terezinha, o que aconteceu com Emilly também é normal. Os pais tem a tendência de querer poupar os filhos de eventuais frustrações na vida, mas os filhos tem que bater o pé e fazer aquilo que eles realmente querem.
“Eu digo pros alunos em sala de aula, sem tesão não tem solução. A gente tem que amar muito o que a gente faz, porque os desafios, os problemas, as dificuldades vão aparecer em qualquer profissão”, afirma a psicóloga.
Também existem os candidatos que prestam vestibular para cursos concorridos e já tentaram várias vezes… É bem desgastante e a psicóloga deixa como dica relaxar, se concentrar nas questões e entender como elas são formuladas. “Agora o momento é de respirar, tomar uma água, e tentar fazer com a maior tranquilidade possível.” conclui.