Doar sangue é sinônimo de amor*

By on 19 de novembro de 2020 in Doação de sangue, Especiais

*Por Letícia Schneider, Pedro Mate e Sabrina Tagliari

O corpo humano possui aproximadamente cinco litros de sangue, numa doação são retirados no máximo 450 ml. A falta de sangue nos hemocentros pode resultar em morte, como é o caso de pessoas que perderam muito sangue em um acidente de trânsito, nessas situações necessita-se de uma transfusão de sangue com urgência.
No dia 25 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue. A data serve para agradecer a todos os doadores voluntários e incentivar a população sobre a importância desse ato. No Brasil, o trabalhador não precisa comparecer ao serviço quando for doar sangue a cada doze meses, também não haverá prejuízo no salário. O procedimento é simples, rápido, sigiloso e seguro.
A doadora Fabíola Schollkopf decidiu doar depois de ver nas redes sociais pessoas que precisavam de doações de sangue. “Como meu tipo sanguíneo é O+ posso doar para quase todas as pessoas e já que não queria ir sozinha incentivava meus amigos a irem junto comigo”. Ela perdeu o medo de doar depois de sua doação ter sido tranquila. “Estava com um pouco de receio que talvez fosse doer ou me sentir mal e fraca, mas não. Logo depois de fazer a doação recebi um lanche e me senti bem. Acho que as pessoas muitas vezes passam mal pois ficam olhando a bolsa de sangue encher, o que pode dar uma sensação ruim”.
Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde em junho de 2019 indicam que cerca de 3,3 milhões de pessoas são doadoras de sangue, ou seja, a cada mil habitantes, 16 são doam sangue regularmente. O percentual corresponde a 1,6% da população brasileira. A Organização Mundial da Saúde recomenda que 1% a 3% da população de cada país seja doadora.

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A doadora Fabíola comenta que é muito importante a doação de sangue, não apenas em uma cirurgia, mas também em acidentes graves, casos de anemia e doenças renais crônicas. “É importante ajudar e disponibilizar um volume de sangue suficiente, principalmente no final do ano, quando há muita demanda por causa das festas de fim de ano”, finaliza.
Conversamos com a assistente social do Setor de Hemoterapia do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), Larissa Schons e a enfermeira Luciana Bertelli Dagostini que é doadora de sangue para tirar algumas das principais dúvidas a respeito do assunto.

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