Doação de órgãos: o ato de salvar vidas
No dia 06 de maio, segunda-feira, a enfermeira Fabiana Dal Conte Buzzatto e o transplantado Jorge Santos participaram de uma coletiva de imprensa que aconteceu na Faculdade de Artes e Comunicação da UPF, com os alunos do VI nível de Jornalismo. Na coletiva, os convidados esclareceram algumas dúvidas a respeito da doação de órgãos, sobre como é ser um transplantado, os cuidados que se deve ter após um transplante, como é ser um profissional dessa área e muito mais.
Jorge entrou na fila de transplante há 10 anos atrás. Precisava de um novo rim. Fabiana foi a responsável pela procura de um doador. Desde então, os dois prestam depoimento em diversas ocasiões em que são convidados.
Durante a coletiva, Fabiana menciona a importância do tratamento que a família recebe antes, durante e depois da entrada no hospital. Ela reforça que o “acolhimento familiar começa na abertura da cancela do hospital”, e é muito importante na decisão da família sobre a doação. “No Rio Grande do Sul temos 47% de negativa das famílias para doação”, afirma.
Uma duvida que surge frequentemente em blogs da internet diz respeito a precisão do procedimento de reconhecimento da morte encefálica . Quando perguntada a respeito, Fabiana afirmou: “nosso diagnóstico é 100% confiável”. Explica também que são feitos três tipos de exames para chegar a uma conclusão; “existem países que não fazem a quantidade de exames feitos no brasil, nossa vantagem é o exame de imagem”.
Em entrevista, Fabiana cita que para atuar na área o profissional não precisa de especialização, precisa apenas ter paixão pelo que faz, uma vez que a equipe é composta por profissionais de diferentes áreas.
A entrevista em áudio foi produzida pelos alunos Carolina Andrade, Cristina Pereira e Fernando Bier com o objetivo de esclarecer pontos importantes a respeito da doação de órgãos.