A dinâmica das oficinas
O segundo dia do Acampamento da Criança com Diabetes foi dedicado às oficinas. As crianças e seus pais, além de conhecerem melhor uns aos outros e descontrair, tiveram a oportunidade de aprender mais sobre como melhorar a qualidade de vida de suas rotinas e prevenir problemas de saúde — que são facilitados ou acontecem em decorrência do diagnóstico — tudo de maneira dinâmica e divertida.
A primeira oficina foi a Oficina de Programação e aconteceu no Laboratório Central de Informática. Nela as crianças se sentiram programadoras, sob orientação do professor Marco Trentin, que ressaltou a importância das crianças estarem em contato com a tecnologia e desenvolverem a criatividade não somente de jogos e atividades prontas, mas da criação desses desafios e brincadeiras.
Enquanto as crianças participavam das suas oficinas, os pais estavam envolvidos na Oficina de Chás, na Associação de Funcionários. O ministrante foi o acadêmico do Curso de Agronomia da UPF, Luis Evandro Santos Pereira, que mostrou a eles o benefício dos chás no controle da diabetes, e proporcionou aos pais e mães uma troca de experiências única.
Evandro abordou o preparo correto dos chás e o benefício que o morango traz à saúde da pessoa com diabetes, em detrimento da vitamina C e do potássio, que ajudam a manter a pressão arterial regulada. Ao fim da conversa, os pais ganharam uma muda de chá, para levar para casa o incentivo aos hábitos saudáveis.
Uma das mães presentes, Fernanda Girotto, veio de Tapejara para participar do Acampamento com o filho e aprovou a Oficina: “Foi muito boa. Aprender mais sobre os chás e descobrir o benefício do morango, que eu não sabia, com certeza foi muito proveitoso.”
Após o almoço e período de relax, as crianças e pais embarcaram novamente no ônibus e se dirigiram ao Centro de Educação em Tecnologia (CET), dividindo-se em dois grupos para participarem de oficinas simultâneas.
As crianças de 6 a 9 anos participaram da Oficina de Enfermagem, sob orientação de diversos profissionais e professores da área da saúde, que realizaram várias dinâmicas com os pequenos — desde interações que envolviam uma caixinha de perguntas, para que se conhecessem melhor, até a divisão de pequenos grupos responsáveis por alguma encenação que desse ênfase aos cuidados com a saúde.
O grupo de crianças de 10 a 14 anos se dirigiram, junto aos pais, para a Oficina do Pé Diabético, onde assistiram a palestra da Professora Mestre Eidimara Ferreira, do curso de Estética e Cosmética da UPF.
A apresentação abordou a importância do cuidado com os pés na rotina do diabético, nas palavras de Eidimara: “O paciente diabético é muito sensível, tem a pele sensível e suas unhas sofrem mudanças devido à dificuldade de insulina. Então o portador não sente o peso do corpo, muitas vezes não sente alguma lesão e isso acarreta em alterações e ulcerações, por isso é preciso olhar para os pés.”
Até o final do acampamento ocorrem outras oficinas e atividades. A programação segue até domingo, 29/10.